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ARTIGO: Tolerância zero já!

Como todos sabemos o Rio de Janeiro está praticamente parado desde março. Se você não tiver utilidade comprovada contra a luta do COVID-19, deveria fechar as portas e manter seus funcionários em home-office.

Durante os últimos meses acompanhamos nos jornais a quantidade de denúncias por suspeitas de irregularidades, corrupções e pressões políticas, que faziam com que Decretos e nomeações logo fossem alteradas. Nesta primeira semana de junho não foi diferente. Ao anunciar o retorno gradual das lojas, o prefeito Marcelo Crivella anunciou como e quais, poucas, lojas poderiam retornar.

Em nenhum momento as entidades de classe foram ouvidas para opinar sobre este tema tão importante, para o nosso futuro. Se não bastasse não ouvir, tem feito questão de tampouco receber seus líderes e, simplesmente, jogar para frente qualquer tipo de contato.

Enquanto lojas de shoppings já recebem autorização para sua volta, não poderemos ver as lojas de rua, tão importantes em boa parte do Rio de Janeiro serem reabertas.

Infelizmente podemos ver que, como no inicio de sua gestão (2017), os camelôs poderão estar livremente nas ruas, trabalhando muitas vezes sem proteção e produtos com origem duvidosa.

Precisamos urgentemente de uma tolerância zero nas ruas da cidade, para impedir essa concorrência desleal com nossos lojistas que sofrem diariamente para manter suas lojas abertas.

Se persistir essa medida contra os lojistas de rua, vai acontecer o que muitos já sabem: os próprios lojistas fornecerão produtos para camelôs e, assim, não irão pagar impostos à Prefeitura, que, inclusive não tem verba garantida para os próximos meses de salários dos servidores.

Tenho certeza que logo em ano eleitoral o atual prefeito não pretende ver os números de desempregados aumentarem drasticamente, não?!

Prefeito: aproveite seus últimos meses e comece a cuidar, de verdade, das pessoas e não abandone aqueles pagadores de impostos que dão o sangue pelo Rio de Janeiro e não faça com tenhamos novas ruas abandonadas como a Rua da Carioca. Lembre-se que sem essas lojas funcionando, não haverá dinheiro em caixa.

Artigo escrito em 6 de junho de 2020 para o Instituto Millenium.

Precisamos ter uma “atitude de dono”!

Na última semana pude passar alguns dias no Rio de Janeiro, o que tem sido difícil desde que vim morar em Brasília.

Pude constatar, em minhas idas e vindas pela cidade, algumas mudanças que me fazem refletir o futuro da Cidade Maravilhosa.

Na área da segurança pública a cada momento observava a presença ostensiva da Polícia Militar, o que é muito positivo, tanto para o dia-a-dia do carioca, quanto na gestão do turismo, que será a grande alavanca da nossa economia.

Porém muito me preocupa a falta de conservação pública em algumas áreas da cidade. Ruas sem iluminação, cidade esburacada e desnivelada, além da falta de fiscalização com a má conservação das calçadas, que é responsabilidade do proprietário no perímetro.

Se realmente queremos mudar para melhor, a nossa cidade, não podemos esperar e acreditar que nossos governantes irão “cuidar das pessoas”… precisamos ter atitude de dono, aonde vamos cuidar de nossos parques e praças, canteiros e árvores! Se ficarmos apenas sentados achando que o poder público irá fazer tudo para, e por nós, estaremos lascados pois, qualquer que seja o governante é praticamente impossível um zelo diário na cidade inteira.

Tenhamos, todos, uma atitude de dono e cuidar do que também é nosso ou nunca teremos uma cidade pronta para nós mesmos e muito menos para receber os milhares de turistas, que chegam a cada dia.